Primeiramente, temos que pensar que ambiente escolar. Como ele é constituído? Quem o constitui?
A comunidade escolar é formada por pais, alunos, professores, gestores e equipe de apoio. Eles trabalham por um bem maior, que é a educação de qualidade. É na escola que o jovem vai receber conhecimentos que o tornarão apto a se preparar para a vida, tanto para adentra-se em uma universidade, quanto para enfrentar o mercado de trabalho [pelo menos deveria!].
Neste espaço, existem regras que devem seguidas por todos. Elas o norteiam, possibilitando uma organização maior. Daí, inserimos dois conceitos nele: moral e ética. A primeira é formas de agir socialmente recomendadas, que são externas à concepção social. Já a segunda acontece no particular do aluno, pois sua adesão é voluntária e depende dele como ele vai agir em relação ao outro. Kant já dizia que a ética acontece no âmbito particular do indivíduo.
Também não se pode deixar de lado dois conceitos: cidadania e civilidade. Ambos são imprescindíveis para que o ambiente escolar se torne mais ético e mais moral para a realização dos trabalhos pedagógicos. Todos esses conceitos de ética, cidadania, moral e civilidade acontecem de maneira oculta na escola, ou seja, não é matéria de nenhuma disciplina, mas deveriam ser trabalhados de maneira transversal.
Por fim, temos que frisar a crise moral da escola. Principalmente por parte do alunado, não se tem o respeito necessário para bom andamento das atividades. Também, temos professores desmotivados, que têm que acumular uma carga grande de aulas, em vista do baixo salário, o que proporciona aulas sem muita qualidade. O professor também sofre com a forte concorrência das NTICs [Novas Tecnologias de Comunicação], que invadiram a sala de aula, atraindo mais ainda o aluno.
Acredita-se que seria necessário trabalhar mais o que hoje é currículo oculto, ética, cidadania, moral e civilidade e assim teríamos construção de alunos realmente cidadãos, uma das premissas básicas da LDB, capazes de atuar na sua sociedade.