A palavra bullying é originada na língua inglesa e significa agressão sem motivação. Para o Dicionário Longman Contemporary English, é “to threaten to hurt someone or frighten them, especially someone smaller or weaker”, ou seja, ameaçar bater ou assustar alguém, especialmente por ser menor ou mais fraco.
A seguir, o vídeo de um desabafo de alguém que já sofreu:
As ações características são quase sempre humilhação, xingamento, agressão verbal ou agressão física. É um fenômeno social que começou a ser estudado na década de 1970 por Owells. Pesquisas revelam que 40,5% já vivenciaram na escola e 50% já foram alvo de ato de bullying. Ela acontece dentro e fora da sala de aula. entre os meninos, é mais comum a agressão física e entre as meninas a fofoca, ou gossips.
Podemos definir como características a repetição, a intencionalidade, a falta de motivação, a preferência por uma vítima indefesa. Ele não é uma ação natural, mas intencional.
As vítimas geralmente são pessoas com pouca socialização, com dificuldade de reagir às agressões. Ou ainda, possuem alguma característica diferente, como um nariz acentuado, ou obesidade. Muitos agredidos se tornam agressores. Os agressores, por sua vez, são sujeitos que não gostam de normas, cometem pequenos delitos, são líderes, possuem baixo rendimento escolar, são agressivos e muito mentirosos. Já os espectadores se omitem, com medo de serem agredidos também. Mal sabem eles que estão alimentando a impunidade e aumentando a incidência.
Atualmente, se fala sobre cyberbulling. Ele é mais perigoso, por ser mais duradouro e pelo anonimato provocado na rede, além claro, da dificuldade de punição dos infratores. Acontece em maior escala entre os adolescentes, visto às mudanças da idade.
As conseqüências são sérias como a fobia do ambiente escolar, o isolamento social, o baixo rendimento, além de muitos transtornos afetivos.
Há possibilidade de intervenção, por meio de campanhas de conscientização, sensibilização da sociedade, ambiente de confiança ético na escola, apoio e proteção psicossocial às vítimas. Também inserir uma educação para a paz, estabelecer regras e limites e promover uma escola democrática são ações que coíbem as ações agressivas.